A apresentação ao livro assusta, mas aí vem o prefácio de José Calazans que
acalma: Não é nada disso, pode avançar que o leão é manso. As sapecas “negrinhas
pequenas” de José Calazans, me arrepiaram; a vista turvou-se, uma onda de
emoção encheu meus olhos. Minha esposa flagra-me enxugando lágrimas,
controlando o peito que arfa. Argueiros não colam... Dor no peito é desculpa
esfarrapada.Resenha de livros lidos pelo autor, relatórios de participação em eventos literários, resenhas de terceiros sobre livros de autoria de Antônio Saracura...
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
A TAIEIRA DE SERGIPE: UMA DANÇA FOLCLÓRICA,Beatriz Góis Dantas
A apresentação ao livro assusta, mas aí vem o prefácio de José Calazans que
acalma: Não é nada disso, pode avançar que o leão é manso. As sapecas “negrinhas
pequenas” de José Calazans, me arrepiaram; a vista turvou-se, uma onda de
emoção encheu meus olhos. Minha esposa flagra-me enxugando lágrimas,
controlando o peito que arfa. Argueiros não colam... Dor no peito é desculpa
esfarrapada.terça-feira, 1 de dezembro de 2015
CAVALOS DO AMANHECER, Mario Arregui
Há uma eterna contenda dentro de
mim, eu comigo mesmo, buscando subir sempre um degrau a mais na melhoria da
escrita, contra o outro acomodado, satisfeito antes da hora, achando que do
jeito que está, dá para o gasto. Já abandonei livros pela metade, já rasguei outros, mas também mandei construir altares para alguns.
Recriminei-me por ter chegado até o fim de certos livros e chorei quando outros terminaram tão cedo.
A minha contenda desta semana foi com “Cavalos do Amanhecer”, de Mário Arregui. Autor desconhecido até que comprei, por três reais, no supermercado Bom Preço, o seu pequeno livro, um pocket da LPM. Na oportunidade, comprei outros títulos de autores diversos, escolhidos ao léu, mais porque estavam no queima e achei uma injustiça (aos autores, aos editores), nem a um preço irrisório, um cara pretensamente instruído fazer de conta que nem viu.
E como escapar desse fantástico desvario?
Cavalos do Amanhecer...
Eu não saberia terminá-lo de outra maneira.
Diego Alonso? Nunca daria meu pescoço para ser escanhoado pelo barbeiro! Lua de Outubro tem final espetacular, nada como cinco tiros implacáveis de um revólver. A Vassoura da Bruxa: “posso dizer que um velório sem defunto é uma das coisas mais estranhas que existem entre o céu e a terra”. E, finalmente, Os Ladrões: aprendizes recuam ao crime (à barbárie), espantados pelo pudor (um sentimento besta de meninas).
Respeitosamente, arriei minhas armas de ataque aos pés de Arregui.
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
PORTO DA FOLHA FRAGMENTOS DA HISTÓRIA E ESBOÇOS BIBLIOGRÁFICOS, Manoel Alves de Souza

PROCURANDO O PEQUENO PRÍNCIPE, Carlos Gomes de Carvalho Leite
Ao visitar o professor Carlos
Leite para submeter trechos de meu livro que falava dele (Meninos que Não
Queriam ser Padres) dei-lhe de presente “Os Tabaréus do Sítio Saracura”, que
são memórias de meu tempo de menino nos rústicos sítios de Itabaiana. Uma
semana depois, retornei para pegar o seu “ok” ou “nok” e o encontrei com um
livrinho na mão, último exemplar (conforme me disse) guardado com desvelo para
um amigo que demorou demais a aparecer e estava ali à sua frente. Havia uma dedicatória desenhada com letra
tremida. Ele me entregou cheio de emoção:
— É para você, meu filho!
E, com jeito cúmplice,
acrescentou:
— Eu também publiquei um livro de
memórias.
Procurei o pequeno príncipe pela
Chapada dos Índios e pela Cepa Forte, andei com os Paiaiás pelas estradas de
areia de Sergipe menino, conversei com Canário, filho da cega Luiza, confessei
meus pecados ao Padre Aço (que nem me deu penitência). E sinhá Laura, meu Deus!
Quanta resignação! Peguei o trem da Leste e varei o mundo. Gostei demais.
O velho professor (“uma mãe”,
conforme digo lá no meu livro) acrescentou mais algumas crônicas ao acervo
anteriormente publicado e está nos dando, agora, em segunda edição, um presente
inestimável no seu aniversário de noventa anos (quando deveria receber). Um
livro como esse não poderia morrer na primeira edição.Tem que permanecer disponível
sempre, para ser lido pelos filhos da Chapada dos Índios (Cristinápolis) e da
Cepa Forte (Jandaíra-BA) e por todos nós que nos atiçamos com reminiscências de
nossa gente.
Depois da festa de aniversário em
família e da missa de Ação de Graças na Igreja de Nossa Senhoria Menina, onde
cada presente recebeu um exemplar, doutor Carlos mandou dezenas de exemplares
aos párocos de Cristinápolis e Jandaíra, para que os paroquianos das duas
cidades pudessem saborear também as histórias dos antepassados.
Eu fiquei encarregado de levar
exemplares às bibliotecas Clodomir Silva e Epifânio Dórea, ao Instituto
Histórico Geográfico e à Academia Sergipana de Letras.
Talvez o autor ainda disponha de
um ou dois, não dou certeza, caso você se interesse. (Publicada na revista “Perfil”
ano 16, número 03)
(Aracaju, dezembro de 2012, por Antônio FJ Saracura)
xxx
Nota:
A seguir, está a mensagem da família publicada nas Redes Sociais, em
janeiro de 2023, comemorando (em 20 de fevereiro de 2023) cem anos de vida do
escritor e advogado Carlos Gomes de Carvalho Leite, in memoriam.
OS MAIS ADMIRADOS (revista), Araripe Coutinho
Trata-se de uma homenagem a
personalidades daqui da terra e também do envolta. O destaque é para meu
conterrâneo José Cunha, o mega construtor. Minha mãe conta que o pai dele,
quando em menino na Matapoã, ia à tenda de meu avô Totonho Bernardino (nas
Flechas). Era gordinho, e meu avô, apontando sua barriga, perguntava: “Ô Luiz,
isso é barriga ou pança?” E ele defendia-se: “Ô Totonho, e isso aí é ferro ou
ferrugem?”. Referia-se à barra que meu avô moldava na forja. RASGANDO O VERBO, Lilian Rocha
Eu conheci a escritora Lilian Rocha, autora de “Rasgando o Verbo”, primeiramente, pela leitura de “O do Bilhete” (gostosas e inspiradas crônicas revelando a vida íntima do grande Colégio Arquidiocesano de Aracaju. Nem o Colégio nem nós jamais vamos conseguir pagar o bem que este livro nos fez). Depois, deliciei-me com “O Chá das Oito” (o bate papo com objetos que estão a nossa volta destilando ensinamentos que nunca mais se apagarão de minha mente). Na sequência, mergulhei em “Antes da Escuridão” (tateando pelas veredas dos nervos óticos e me embasbacando diante da panorâmica retina, engolfado no drama intenso da personagem em preservar abertas as janelas para esta natureza bela).
REFLEXÕES FILOSÓFICAS SOBRE A TOLERÂNCIA E A INTOLERÂNCIA,Cleiber Vieira,
Uma honra desfrutá-la, com todo o respeito.
terça-feira, 24 de novembro de 2015
NÚMERO ZERO, Umberto Eco
sábado, 21 de novembro de 2015
RIACHUELO PASSADO DE RIQUEZAS, Antônio Martins Bezerra
Aproveitem a rara oportunidade e
conheçam o livro e o autor. Duas surpresas espetaculares. Sobre o livro, está
no mesmo panteão de Japaratuba (de Eduardo Cabral), História de Lagarto (de
Adalberto Fonseca) e Porto da Folha (de Manoel Alves). Dos bons que tratam de nossos municípios. Riachuelo
mostra-se inteiro: os engenhos de açúcar, os jogadores de futebol, os
políticos, os intelectuais (tirem o chapéu para Santo Souza), os médicos, os
empresários, os vigários, etc. etc. Com sucintos e bons textos e fotografias
raras. O acerco fotográfico é espetacular. Tiramos o chapéu para Santo Souza
duas linhas atrás e aqui reverenciamos outros filhos ilustres de Riachuelo: Augusto
Cezar Leite, João Pires Winne, João Sapateiro, Silvio Cezar Leite, Clara Leite
Rezende, Manoel Pascoal Nabuco D’Ávila e muitos outros.Lamentável:
As folhas do livro estão se soltando, talvez a cola foi inadequada para o papel usado off set 75 gramas ou para as 432 páginas.
Sala de leitura -Passado de Riquezas” (Textopronto), 2012, de Antônio Martins Bezerra. Aproveitem a rara oportunidade e conheçam o livro e o autor. Duas surpresas espetaculares. Sobre o livro, está no mesmo panteão de Japaratuba (de Eduardo Cabral), História de Lagarto (de Adalberto Fonseca) e Porto da Folha (de Manoel Alves). Riachuelo mostra-se inteiro: os engenhos de açúcar, os jogadores de futebol, os políticos, os intelectuais (tirem o chapéu para Santo Souza), os médicos, os empresários, os vigários, etc. etc. Cada um pela escrita responsável de Antônio Martins e pela rica iconografia que conseguiu disponibilizar. Gostei.
(Publicada na revista Perfil ano 16 número 03, um resumo)
SELETA DO PRIMEIRO ENCONTRO SERGIPANO DE ESCRITORES
Quando for ler o livro “Seleta do
Primeiro Encontro Sergipano de Escritores”, sugiro começar por um dos textos: a crônica chamada “A Justiça
Tem Endereço”, escrita pelo imortal da Academia de Letras de Tobias
Barreto, Antônio Virman, na página 182, ou
o poema “Eterna Esperança”, da poetisa
Martha Hora, na página 146. O primeiro é
dedicado a Tobias, que deve ter se mexido no túmulo gratificado. O segundo, a poesia, tem a trama de um romance
e a alma de um musical. Poesia serve mesmo a revelar misteriosos mundos e Martha Hora
faz isso com maestria. E aproveite para conhecer o trabalho dessas nobres instituições. Vale a pena esforço para obter o livro e será bem recebida uma ajuda à carente caixa das duas instituições beneficentes.
Nota final (muito importante):
A Infographics está dando um incentivo aos escritores sergipanos: Quem publicar um livro lá (desde a II Bienal do Livro de Itabaiana até o III Encontro Sergipano de Escritores em outubro/2014) concorrerá ao prêmio espetacular: a impressão, à custo zero, de um novo livro, no mesmo tamanho e com a mesma quantidade de exemplares.
Percebeu alcance?
SUSSURROS DO MAÇACARÁ, Carlos Conceição
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
TARDES DE DOMINGO, Telma Costa

UM AMIGO DE KAFKA, Isaac Bashevis Singer
O que aparecer nas livrarias de Isaac Singer eu compro e
leio. E ainda empresto às pessoas que eu sei que gostam do que é bom. Sinto-me
em casa lendo contos, as memórias deste escritor judeu polonês.




