PONTO DE PARTIDA, Tarciso Ramos, J. Andrade, Edição: 2,
páginas: 78,ISBN: 978-85-60075-55-3
Por que será que não encontro o ponto certo do prazer na maior parte dos poemas publicados aqui?
Já ouvira Tarciso declamando poemas em saraus e comemorei: um poeta convincente.
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Estou lendo “Ponto de Partida” há duas semanas. O livro é pequeno, e leio devagar.
Repito a leitura de cada verso, tentando encontrar o sentido oculto, a alma que vibre. E os poemas não me fisgam. Que dê o vate estanciano que me encantou nas declamações? Impaciento-me, porque eu queria muito rever.
Talvez eu deva reler o livro inteiro, até a última página, pois há algo amargo demais neste meu fel hoje.
Respiro fundo.... E mais devagar do que da primeira leitura, compulso as páginas, cheiro os versos, fuço as magias. E me encanto com “Na mão” (página 23), “Os Olhos” (página 24), “Eu Gosto de Você” (página 25), “Sono dos Inocentes” (página 38), “Morro, Barraco e Madeira” (página 39)... e outros tantos que me escaparam da primeira vez.
E digo para mim mesmo (e acho que já escrevi isso em algum lugar): "Uma leitura não é nada para qualquer poema."
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Se um livro de poesia contiver um único verso que me arrebate, o livro é bom. E o livro Tarciso tem muito mais e teria mais ainda se eu tivesse tempo para outras releituras. . .
(Aracaju, 25 de setembro de 2011, Antônio FJ Saracura, recuperada na pandemia do Corona Virus fevereiro de 2021).
Li na ASAL em 21/08/2023
ResponderExcluirPublicado em Zona Sul em 26/09/2023
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