ROMANCE DA PEDRA DO REINO, Ariano Suassuna, edição: (Emprestado da biblioteca do Sesc, na Rua Dom José Thomaz, em Aracaju).
Os desvarios de Ariano Suassuna
Gaguejados assim: “diz... mas não diz...”
Em mais de setecentas folhas cheias
De estórias deste seu “reino” infeliz
E eu penso aqui comigo: Pouca gente
Conseguiu ler o livro após o meio...
Até os caras que elogiaram
Usaram no elogio chapéu alheio
Eu que sou um tremendo cdf
Li “Os Sertões” até a última linha...
Precisei saltar trechos nesse livro
Ao perceber que lia o que já tinha...
Acompanhei matreiro o incansável
“Corregedor”. Também “Pedro”, o enrolado...
Pegando meia frase aqui e ali...
E achando que lia duplicado.
É tanto vai-e-vem que até um príncipe
Foi nomeado para endireitar
O príncipe agora está mordendo o rabo,
Rodopiando sem poder parar
Mas, por fim, boto a culpa em quem merece,
Que não é o brilhante escritor,
Sou eu mesmo e, por causa de burrice,
Não me coube entender o que narrou.
(Aracaju, fevereiro de 2010, Antônio FJ Saracura, recuperada em fevereiro de 2021, revisão em setembro de 2023).
30/03/2012 / ANDREIA SANTANA, EM "MAR DE
HISTÓRIAS":
Um romance para decifradores (O primeiro parágrafo):
Li na AIL em 24/07/2023
ResponderExcluirPublicado Zona Sul 19/09/2023
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