RASGANDO
O VERBO, Lilian Rocha,InfoGraphics,2010,páginas:90 il. 20cm, ibsn (não anotado)
Sempre
escrevo mais sobre o autor do que sobre a obra. Ninguém espere uma crítica
literária, à moda de Vieira Neto ou Ezequiel Monteiro (para citar apenas dois e
daqui). Terão de mim apenas considerações sobre a literatura produzida e,
algumas vezes, aspectos do livro que me marcaram para o bem ou para o mal. O
meu intuito é atrair os leitores para os livros que valem a pena e afastá-los
daqueles que podem matá-los. Matá-los se não fizerem como eu, abandoná-los.
Eu conheci a escritora Lilian Rocha, autora de “Rasgando o Verbo”, primeiramente, pela leitura de “O do Bilhete” (gostosas e inspiradas crônicas revelando a vida íntima do grande Colégio Arquidiocesano de Aracaju. Nem o Colégio nem nós jamais vamos conseguir pagar o bem que este livro nos fez). Depois, deliciei-me com “O Chá das Oito” (o bate papo com objetos que estão a nossa volta destilando ensinamentos que nunca mais se apagarão de minha mente). Na sequência, mergulhei em “Antes da Escuridão” (tateando pelas veredas dos nervos óticos e me embasbacando diante da panorâmica retina, engolfado no drama intenso da personagem em preservar abertas as janelas para esta natureza bela).
Eu conheci a escritora Lilian Rocha, autora de “Rasgando o Verbo”, primeiramente, pela leitura de “O do Bilhete” (gostosas e inspiradas crônicas revelando a vida íntima do grande Colégio Arquidiocesano de Aracaju. Nem o Colégio nem nós jamais vamos conseguir pagar o bem que este livro nos fez). Depois, deliciei-me com “O Chá das Oito” (o bate papo com objetos que estão a nossa volta destilando ensinamentos que nunca mais se apagarão de minha mente). Na sequência, mergulhei em “Antes da Escuridão” (tateando pelas veredas dos nervos óticos e me embasbacando diante da panorâmica retina, engolfado no drama intenso da personagem em preservar abertas as janelas para esta natureza bela).
Pensam que acabou?
Prossegui conhecendo e me deliciando com a professora
Lilian Rocha. Agora invertidos os papéis. Ela aceitou ler os manuscritos (?) de
meu livro “Meninos que não queriam ser Padres” (no lugar do Reitor e a seu
pedido) oportunidade em que me ensinou segredos da criação literária, e eu,
atento e embriagado, tentava desesperadamente aprender.
Finalmente “Rasgando o Verbo”, irmão gêmeo de “A
Conquista da Oração”, que também tive o prazer de conhecer, (ambos da coleção “Língua Solta”), cai em
minhas mãos. Revi meus “calos” de estudante jovem e assustado, quando não atinava
por que os tempos e os modos verbais possuíam nomes tão esquisitos. Custava
chamarem o “Indicativo”, de “Certezas”; o “Subjuntivo ou “Conjuntivo”, de “Dúvidas”;
o “Pretérito”, de “Passado”? Também o “Gerúndio” (ação que está se realizando)
e “Particípio” (ação já realizada), têm apelidos que assustam ainda mais o
aluno assustado.
Os gramáticos vestem roupas de monstros em
inofensivos espantalhos.
E Lilian Rocha tenta, através da dramatização
armada na sua obra, amansar até os espantalhos. Enferrujado, precisei me apoiar
numa listagem da conjugação do verbo “Amar”, trazida, no desespero, da Internet.
Se não...
(publicada na Perfil nn/nn)
Estou criando um teatro com esse rasgando o verbo co 60 alunos do 8ºanos em minha escola. Tenho o costume de criar cenários, neste momento estou executando os capítulos os quais irei definir para apresentação. São eles: Capítulo 03, 06 e 12. Porém, todos eles são extraordinários, para uma e mais formas de aprendizagem sobre os tempos verbais. Maravilhoso!!! Conto depois em como foi a apresentação dos alunos. Até mais.
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