quinta-feira, 3 de setembro de 2020

P É T A L A S, COLETÂNEAS DE AMOR, Antenor Aguiar

 P É T A L A S, COLETÂNEAS DE AMOR, Antenor Aguiar, 2015, Infographics, 150p, isbn 278-85-67215-112

 


Antenor Aguiar é um contador de histórias e é como eu o conheço desde que comecei a publicar livros e a frequentar eventos culturais. Faz mais ou menos cinco anos. Ele e o seu Grupo Prosarte de Contadores de Histórias me arrebataram nas bienais do livro de Itabaiana, nos encontros de Escritores, nos saraus chamados “Vinho, Poeta e Violão” do Sesc. E em outros, pois passei a persegui-los. Gosto do gênero, como se fosse um menino enfeitiçado.

Tive a oportunidade de ler seu livro anterior “A Magia da Arte de Contar Histórias”, e teci algumas considerações, que foram publicadas na revista “Perfil”, um periódico com dezoito anos de circulação ininterrupta e que tem invejável personalidade. Talvez tenha agradado, já que me intimou a escrever algumas linhas sobre seu novo livro. E não vi como me esquivar pois, como já disse, sou realmente enfeitiçado pela sua arte de encantar.

Este novo livro, “Pétalas – Coletânea de Amor” é composto de histórias virtuosas, parábolas, produzidas por diversos escritores, alguns nunca identificados. Elas transmitem ensinamentos ligados à moral e virtudes, à sabedoria e também à religião e doutrinas. São “lições para se viver um pouco mais feliz, enriquecendo nosso dia a dia com mais sabedoria, alegria e emoção” (Legrad, Parábolas Eternas).

Jesus Cristo, através dos evangelistas, muito ensinou em parábolas. Você certamente recorda de: “O administrador desonesto (Lc 16.1-9)”; “O amigo importuno (Lc 11.5-8)”; “As bodas (Mt 22.1-14)”; “O bom samaritano (Lc 10.29-37)”; “O fariseu e o publicano (Lc 18.9-14)”; “O servo fiel (Mt 24.45-51)”; e muitas outras.

Não esquente a cabeça se, logo no começo de cada história, você reconhecê-la (o que pode acontecer). Mesmo assim, releia-a, pois eu o fiz, e o meu coração cresceu emocionado, as lágrimas brotaram espontâneas e purificadoras.

Vou terminar citando (apenas os títulos) de algumas parábolas que estão neste livro e são clássicas:

A Força de um Sorriso,

O Menino e o Velhinho,

A Flor Honestidade Solidariedade e Abnegação,  

As três Árvores (fábula com a palavra aos vegetais),

Oração,

O Poder da Gentileza,

As Estrelas no Mar...

 

Antenor não iria buscar tão longe (veja bibliografia no apêndice ao livro) se não valessem à pena.

(Por Antônio FJ Saracura, Aracaju, julho de 2015)