FAVOS DA ALMA, poesias e
crônicas, Martha Hora, Infographics, Aracaju, abril de 2023,134páginas, Isbn
978-65-5730-157-9.
A professora Arlete Mendonça, na orelha deste novo livro de Martha, diz que a autora “busca na poesia um alento para sua natureza sensível e que tem o dom de transformar uma simples frase em um tocante poema”.
Eu tenho em minha biblioteca, "Amor Infinito", publicado em 2006, sobre o qual escrevi rápida resenha, que está no blog “Antônio Saracura Sobre livros lidos”, basta seguir o endereço indicado pelo google. E também "Favos da Alma", do qual a leitora Francisca Cirjak diz, na orelha, que “Martha aprende no sofrimento o que nos ensina com versos”. E "Buscas e Encontros", publicado em 2011, que Clarissa Andrade diz, na orelha, que Martha “ao manusear seu tear recolhe-se às dimensões mais profundas de si mesma para refletir sobre sua existência no mundo e sobre o que nos liga: solidariedade, compreensão, igualdade e amor”. E "Desvendando Sombras e Sonho”, de 2015, teve a orelha escrita pela intelectual da ASL, Jandira Dias Vieira, que destaca: “a autora ilustra com linguagem robusta, os valores, sentimentos, pensamentos, explorando e expondo as minúcias da vida, do amor, da dor”. E "Auroras e Crepúsculos", de 2018, ganhou a orelha de Expedito Souza, grande memorialista, que conclui sua avaliação dizendo que “ler Martha Hora faz bem, alegra nossa alma”.
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"Favos da Alma" compõe-se de 30 poemas (maior parte sonetos). O soneto “Favos da Alma” (que dá o título ao livro) fecha seu último terceto, assim: “E quando tudo isso passar / os voos das obreiras fecundarão / os vazios favos de minha alma”.
E tem 21 crônicas (momentos
da vida), algumas tratando da recorrente origem e formação, como é o caso das que
falam do Jardim de Infância Augusto Maynard; do pai, João Hora de
Oliveira, comerciante que se destacou com “A Moda”; da pianista Marilene de Zefa
Gorda, minha prima dos troncos ferreiros da Matapoã.
Em toda sua obra, Martha cumpre
com esmero esta doce tarefa de nos encantar, com poemas e crônicas. Poemas que
nascem da alma sensível e lírica e crônicas que testemunham momentos vividos que
marcaram de forma indelével sua vida.
Toda a beleza que habita os livros de Martha Hora está nela mesma, uma pessoa espetacular, até no travo do cajá ou da jaboticaba, que é o tempero das pessoas que tem rumo e brilho próprios.
Vou me repetir, pois já o
disse em resenhas de outros livros de Martha Hora, e se aplica ao doce "Favos
da Alma": “Há sempre uma mistura de sublime com o corriqueiro nos textos
de Martha Hora, que faz o leitor sentir-se na terra enquanto flutua no Céu”.
Aracaju 2023ago11, por
Antônio FJ Saracura
publicado do no Zona Livre em 28/06/2024
ResponderExcluirLi na ASL em julho 2024
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