sexta-feira, 11 de agosto de 2023

FAVOS DA ALMA, poesias e crônicas, Martha Hora

 

FAVOS DA ALMA, poesias e crônicas, Martha Hora, Infographics, Aracaju, abril de 2023,134p´ginas, Isbn 978-65-5730-157-9.


A professora Arlete Mendonça, na orelha deste novo livro de Martha, diz que a autora “busca na poesia um alento para sua natureza sensível e que tem o dom de transformar uma simples frase em um tocante poema”.

Eu tenho em minha biblioteca, além deste filho mais novo, Favos da Alma:

Amor Infinito, publicado em 2006, sobre o qual escrevi rápida resenha, que está no blog “Antônio Saracura Sobre livros lidos”, basta seguir o endereço indicado pelo google. E também sobre Favos da Alma, a leitora Francisca Cirjak diz, na orelha, que “Martha aprende no sofrimento o que nos ensina com versos”.

Buscas e Encontros, publicado em 2011, que Clarissa Andrade diz, na orelha, que Martha “ao manusear seu tear recolhe-se às dimensões mais profundas de si mesma para refletir sobre sua existência no mundo e sobre o que nos liga: solidariedade, compreensão, igualdade e amor”.

Desvendando Sombras e Sonho”, de 2015, teve a orelha escrita pela intelectual da ASL, Jandira Dias Vieira, que destaca: “a autora ilustra com linguagem robusta, os valores, sentimentos, pensamentos, explorando e expondo as minúcias da vida, do amor, da dor”.

Auroras e Crepúsculos, de 2018, ganhou a orelha de Expedito Souza, grande memorialista, que conclui sua avaliação dizendo que “ler Martha Hora faz bem, alegra nossa alma”.

Xxx

Favos da Alma compõe-se de 30 poemas (maior parte sonetos), agrupados sob a égide de pensamentos, que são poemas também. O soneto “Favos da Alma” (que dá o título ao livro) fecha seu último terceto, assim: “E quando tudo isso passar / os voos das obreiras fecundarão / os vazios favos de minha alma”. Tem 21 crônicas (momentos da vida), algumas tratando da recorrente origem e formação, como é o caso das que falam do Jardim de Infância Augusto Maynard; do pai da autora, João Hora de Oliveira, comerciante que se destacou com “A Moda”; da pianista Marilene de Zefa Gorda, minha prima dos troncos ferreiros da Matapoã.

Em toda sua obra, Martha cumpre com esmero esta doce tarefa de nos encantar, com poemas e crônicas. Poemas que nascem da alma sensível e lírica e crônicas que testemunham momentos vividos que marcaram de forma indelével sua vida.

Tanto um como outro nos atingem sem dó.

Toda a beleza que habita os livros de Martha Hora está nela mesma, uma pessoa espetacular, até no travo do cajá ou da jaboticaba, que é o tempero das pessoas que tem rumo e brilho próprios.

Vou me repetir, pois já o disse em resenhas de outros livros de Martha Hora, e se aplica ao doce Favos da Alma: “Há sempre uma mistura de sublime com o corriqueiro nos textos de Martha Hora, que faz o leitor sentir-se na terra enquanto flutua no Céu”.

Aracaju 2023ago11, por Antônio FJ Saracura

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