O CORPO, Welis Couto,2019, 228
páginas, Ella Editorial Eirele, Campo Grande/MS, isbn 978-85-8405-183-0
No primeiro capítulo achei que a
trama não evoluiu bem, logo na abertura, onde o escritor deve prender o leitor.
Com a chegada de Munhela, fiquei
animado e fui em frente.
Então a história mudou de cenário
indo para a Holanda. Me pareceu um momento impróprio, com o gado morto no
curral. Eu ligo!
Há ganchos interessantes, como as
referências ao estranho que mira o caixão (por que diabo queria expulsá-lo de
minha casa?).
O terceiro capítulo tem bois
mugindo desesperados (sentimento humano) ao verem irmãos irem ao matadouro...
Naveguei pelo alto do capitulo quatro,
sentindo cheiros, tentando captar algo que me prendesse e me fizesse retornar
ao início do livro (ou do capitulo).
Fiz o mesmo com o restante do
livro até a página 225 (final) que li inteira.
xxx
Amigo Welis, seu livro pode ser um
clássico, mas não me segurou. Certamente eu não consegui sintonizar seu mundo
por deficiência de minha engenharia.
Guardei o livro para reler
depois.
xxx
E constato, agora, dezembro de
2020 (um ano passou rápido), que não consegui ler outra vez seu livro. Apareceram mil outros e mil agonias com essa
pandemia.
Então, resolvi enviar as
anotações (de um ano atrás), apenas porque eu gostaria muito de recebê-las
sobre meus livros, assim sinceras. Não fique com raiva de mim. Achei melhor falar
do que me calar. Seria mal maior, pois você me deu uma adorável resenha sobre “Pássaros
do Entardecer.”
O amigo de sempre, Antônio
Saracura
(Aracaju, 08 de dezembro de 2019,
por Antônio FJ Saracura)
Post Scriptum:
Eu não conhecia o símbolo africado
Sankofa que é um pássaro olhando o rabo e representa flash back.
Muito bom.
Obrigado.
Não ler na AIL e nem publicar
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