FEBRES E FRAUDES NA VILA DO
LAGARTO, Floriano Santos Fonseca, Infographics, 2015, 231 páginas, isbn
978-85-68368-66-4
Floriano é historiador deformação
acadêmica e o prova agora com o lançamento deste livro. É poeta e compositor,
possui cerca de 300 composições, das quais 105 gravadas em CD. Participou de diversos festivais de música. Em 1981 criou o grupo musical denominado Saco
de Estopa que obteve em prêmios em festivais no Estado, gravou 4 cds e ficou
ativo até 2003.
Participou do grupo de teatro da
Sociedade Cultura Artística... Ganhou prêmios com filmes e documentários...
Floriano tem um curriculum vasto
e profundo.
Atualmente está trabalhando (em
fase de conclusão de uma série de livros sobre a história política de
Lagarto,
cultura popular, crônicas, genealogia e ficção.
O livro FEBRES E FRAUDES NA VILA
DO LAGARTO trata, didaticamente, de:
Capítulo 1 – Sergipe del Rey,
Rios de Siri e Primeiros sinais de colonização;
Capítulo 2 – Freguesia de Nossa
Senhora da Piedade de Lagarto, um nome para o lugar, uma nova hipótese,
descoberta geográfica;
Capítulo 3 – Os caminhos da
emancipação, as febres e as epidemias da vila, as marcas de uma sociedade escravocrata;
Capítulo 4 – O homem e seu tempo,
culto briguento e libertino, a maturidade política;
Capítulo 5 – A epidemia cria um
lugar, os primeiros traçados, aspectos arquitetônicos e funcionais das moradias
coloniais;
Capítulo 6 – O Barão de Lagarto,
da fraude eleitoral em Lagarto à insurreição em Santo Amaro, a guerra de
Sergipe, Lagarto: a vila da fraude.
O memorialista Lagartense, Euclides
Oliveira, que leu, depois, o livro de cabo a rabo (eu andei pulando passagens
eminentemente históricas), diz, em carta aberta enviada ao autor, da qual me deu
uma cópia:
“Você deve estar pra lá de contente com “Febres e Fraudes na Vila de
Lagarto”, e não é para menos, pela boa apresentação gráfica da obra e riqueza
de conteúdo. À medida que folheava suas páginas, meu prazer estético crescia,
vendo o amigo, de alma e corpo inteiros, na pujança de suas criações literárias
com fundamentação histórica sobre os primórdios da História de Lagarto.
Por certo, um olhar retrospectivo em suas atividades literárias lhe
deve encher de muito orgulho pelo tanto que tem feito, como poucos outros
intelectuais conterrâneos, no domínio das letras e na exaltação do belo
inefável, de que se alimentam os espíritos privilegiados, no rol dos quais o
amigo está incluído sem favor nenhum.
Frequentemente, tenho papeado com Antônio Saracura, nosso amigo comum, pessoa
rara nos dias de hoje, sobre você e suas realizações culturais, que não são
poucas. Ele também está entusiasmado com seu livro recém-editado”.
xxx
Na última capa, Floriano dá o
nome de dois novos livros que estão em fase de acabamento e sairão em breve, um,
depois o outro.
“Herdeiros e deserdados do Cabau”
estuda a última década do período imperial até o Estado Novo.
“Entre Sapos, comunas, padres e
coronéis” foca o período pós Estado Novo até o golpe militar de 1964.
Outros livros virão, com certeza
dessa lagartixa que “acabou de chegar...”
“Eu pego a matraca e bato na lata / me invulto, me encanto, quem vai
me achar?”
(fragmentos do poema: Lagartixa, que
está na segunda orelha de Febres e Fraudes).
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