domingo, 6 de dezembro de 2020

TOMATES CEREJA, Ailezz

 

TOMATES CEREJA, Ailezz (Maria Zélia Silva Rocha),Edição particular,Revisão de Lilian Rocha


 

Tempos atrás (um ano talvez) eu folhei o livro na Escariz (prateleira de livros sergipanos) e li trechos aqui e acolá. Tinha título interessante, uma capa agradável, e se dizia um romance. Mesmo assim, não me fisgou; pois achei que fosse uma novelinha açucarada.

Há poucos dias, na Roda de Leitura da biblioteca Epifânio Dória, que frequento, uma senhorinha me interpelou, pois soubera de meus livros. Disse-me que publicara também um romance e propôs fazermos permuta das obras. Ela estava acompanhada de João Neto, jornalista de méritos, que já me entrevistara uma ou duas vezes. Era a mãe dele.

Ao receber o livro, reconheci o folheado na Escariz. Estava na capa o galhinho de tomates cereja maduros. “Tomates Cereja.”

Chegando em casa, comecei a ler o livro.

A aproximação a um livro é um processo demorado, carece de apresentação por algum leitor, recomendação de alguém, a aproximação com o próprio autor, como foi este caso. Além de outros.

Li livro, de começo, por João Neto e um pouco porque a autora estava agora com “Os Tabaréus do Sítio Saracura” (objeto da troca). Como eu ficaria se ela viesse, qualquer dia, me falar de “Os Tabaréus...”e eu nada soubesse dos “Tomates...”?

Logo nos primeiros capítulos, o livro me conquistou. Uma grata satisfação. Deliciei-me com a bela história da família tatuada geneticamente com uma coroa. Enchi os olhos de lágrimas aqui e acolá. É certo que sou fraco demais para chorar. Tenho chorado muito lendo livros.

“Tomates Cereja” é um romance curtinho (não seria uma novela?), mas conta uma história que mexe com o coração do leitor.

(Aracaju, 24/07/2012, Antônio FJ Saracura, resenha recuperada em dezembro de 2020)

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