50 ANOS DE POESIA, Euvaldo Lima, J. Andrade, 2013, 76
paginas, Sem isbn
Circula em Nossa Senhora da
Glória e cidades vizinhas uma revista/jornal denominada “Mais Glória”. A periodicidade
atual é a cada duas semanas, um bihebdomadário portanto.
Encontrei em meu arquivo, o número 5 (ano 1).
São vinte e duas páginas coloridas, muita publicidade, muitos bons textos: reportagens,
artigos de interesse geral, notadamente abordando aspectos culturais e da
sociedade.
Também está em minhas mãos, recebi
na semana passada quando fui ao lançamento do livro do professor Jorge Henrique,
o número 23 (ano IV).
“Mais Glória” circula há quatro
anos e tem 23 edições, que é uma raridade no árido jornalismo dessa categoria por
nossas bandas.
Este número 23 tem 14
páginas, emagreceu um pouco, fez um regime, ficou mais ágil e maneiro, para continuar
vivo e viver muito miais. Continua tão
bom quanto o primeiro número a que me referi, tratando da gente (Eraldo Aragão,
Alvino Tavares, Eraldo Alves), dos pagos sertanejos (Barra das Almas), de um
jeito que enche o leitor de orgulho.
O comandante desse jornal/revista, o
editor chefe, é Euvaldo Lima, o poeta e autor do livro que intitula essa
pequena resenha. Ele vive Glória, Feira nova (sua terra natal), o sertão
inteiro, e intensamente, poesia.
Euvaldo é um tipo alto,
comunicativo e que transpira simpatia. Foi como o vi nas duas ou três vezes que
nos encontramos nessa lida de academias que Domingos Pascoal capitaneia.
O livro de sua autoria, “50 anos de poesia”,
tenho-o agora comigo. É assim como ele. Por trás de uma simplicidade cativante
flui um rio de lirismo, de poesia que enleva. À primeira vista, não parecem
versos bem acabados, mas olhando mais de perto, são consistentes, úteis, densos.
Um poema não se basta apenas musical, ele tem que trazer muito mais, como a
clareza e utilidade de suas mensagens. Esses falam de Feira Nova, de pais, de
gente, de amor, do cotidiano. Da luta sempre árdua para ser alguém na vida. E
da gratidão por ter conseguido.
Abomino blocos de isopor. Vibro
quando encontro versos vivos e vibrantes com os deste vaqueiro, professor,
jornalista e poeta de Feira Nova.
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