domingo, 1 de maio de 2016

50 ANOS DE POESIA, Euvaldo Lima

50 ANOS DE POESIA, Euvaldo Lima, J. Andrade, 2013, 76 paginas, Sem isbn




Circula em Nossa Senhora da Glória e cidades vizinhas uma revista/jornal denominada “Mais Glória”. A periodicidade atual é a cada duas semanas, um bihebdomadário portanto.  

Encontrei em meu arquivo, o número 5 (ano 1). São vinte e duas páginas coloridas, muita publicidade, muitos bons textos: reportagens, artigos de interesse geral, notadamente abordando aspectos culturais e da sociedade.

Também está em minhas mãos, recebi na semana passada quando fui ao lançamento do livro do professor Jorge Henrique, o número 23 (ano IV).


“Mais Glória” circula há quatro anos e tem 23 edições, que é uma raridade no árido jornalismo dessa categoria por nossas bandas.

Este número 23 tem 14 páginas, emagreceu um pouco, fez um regime, ficou mais ágil e maneiro, para continuar vivo e viver muito miais.  Continua tão bom quanto o primeiro número a que me referi, tratando da gente (Eraldo Aragão, Alvino Tavares, Eraldo Alves), dos pagos sertanejos (Barra das Almas), de um jeito que enche o leitor de orgulho.  

O comandante desse jornal/revista, o editor chefe, é Euvaldo Lima, o poeta e autor do livro que intitula essa pequena resenha. Ele vive Glória, Feira nova (sua terra natal), o sertão inteiro, e intensamente, poesia.

Euvaldo é um tipo alto, comunicativo e que transpira simpatia. Foi como o vi nas duas ou três vezes que nos encontramos nessa lida de academias que Domingos Pascoal capitaneia.

O livro de sua autoria, “50 anos de poesia”, tenho-o agora comigo. É assim como ele. Por trás de uma simplicidade cativante flui um rio de lirismo, de poesia que enleva. À primeira vista, não parecem versos bem acabados, mas olhando mais de perto, são consistentes, úteis, densos. Um poema não se basta apenas musical, ele tem que trazer muito mais, como a clareza e utilidade de suas mensagens. Esses falam de Feira Nova, de pais, de gente, de amor, do cotidiano. Da luta sempre árdua para ser alguém na vida. E da gratidão por ter conseguido.


Abomino blocos de isopor. Vibro quando encontro versos vivos e vibrantes com os deste vaqueiro, professor, jornalista e poeta de Feira Nova.



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