ESSES
ESTUDANTES BRILHANTES E SEUS PROFESSORES ILUMINADOS, João Mendonça, Mário
Jorge, Tatiana Cíntia,
Há muitos por aí, talvez até mais brilhantes, mas ficarei com três grupos de estudantes dos colégios Salesiano, de Aracaju, Monteiro Lobato, de Itabaiana e Eduardo Silveira, de Itabaiana, e seus professores de literatura: Mário Jorge Figueiredo Cruz, Tatiana Cintia da Silva e João Mendonça.

O Colégio
Monteiro Lobado, de Itabaiana (onde Tatiana Cíntia é professora), não ficou
atrás. Estou com o livro “Pintando o Sete”, uma coletânea de poemas escritos
por seus alunos. Ambos (Dom Bosco e Pintando) são testemunhos da educação
esmerada que esses colégios proporcionam a seus alunos, moldando escritores que
contarão nossa história no futuro, despertando leitores inteligentes, dos quais
o País muito precisa para sair da mediocridade endêmica.
No terceiro
caso (Colégio Estadual Eduardo Silveira, de Itabaiana e o professor João
Mendonça) não há um livro publicado, mas uma bela produção artística sobre uma
obra consagrada da literatura sergipana (e itabaianense), “Os Tabaréus do Sítio
Saracura”. Os alunos, orientados pelo mestre João, entrevistaram personagens,
visitaram locações, debateram com o autor, criaram desdobramentos e produziram muito
mais que um livro: Peças teatrais com interpretações brilhantes; coleção de utensílios
de que o livro trata; vídeos dos testemunhos dos personagens e do autor. Avaliação do
ambiente rústico envolvido; coleção de fotos que certamente farão história; e
muito mais.
Eu fui convidado e estive no dia da apresentação. A plateia delirava, aplaudia, chorava de emoção.
Meninos e meninas de um colégio público (o Eduardo Silveira é), vindos da classe trabalhadora e quiçá sem trabalho certo, privaram-se de seu lazer restrito, negociaram sacrifícios com os pais, eliminaram invisíveis e talvez inexistentes “gordurinhas”, mas geraram um espetáculo admirável.
Eu fui convidado e estive no dia da apresentação. A plateia delirava, aplaudia, chorava de emoção.
Meninos e meninas de um colégio público (o Eduardo Silveira é), vindos da classe trabalhadora e quiçá sem trabalho certo, privaram-se de seu lazer restrito, negociaram sacrifícios com os pais, eliminaram invisíveis e talvez inexistentes “gordurinhas”, mas geraram um espetáculo admirável.
O exemplo
desses ESTUDANTES BRILHANTES E DE SEUS PROFESSORES ILUMINADOS vale a pena ser seguido.
(Publicada na
Perfil 16/01)
Motiva a escrita e a leitura sempre trarão bons frutos. E a luta literária continue.
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