sexta-feira, 20 de maio de 2016

ITABAIANA GRANDE SEUS CAUSOS E MAIS, José Augusto Machado Baldock

ITABAIANA GRANDE SEUS CAUSOS E MAIS, José Augusto Machado Baldock, Aracaju, Infographics, 2013, 142pag, isbn 978-85-915164-0-7



Itabaiana está publicando livros a todo vapor (meados de 2013). Robério Santos (o irrequieto e brilhante fotógrafo, jornalista, cronista, romancista, editor e muito mais) publicou “Lampião e Volta Seca em Itabaiana”, de que falamos (rapidamente) na última edição. Anderson Almeida (Todo Leme a Bombordo), Arisilda Melo (Coletânea da Alma), Carlos Mendonça (Amor de Mãe), Ismael Moura (Experiências com Deus), Antônio Saracura (Tambores da Terra Vermelha), para citar alguns que me vêm à mente.

Além de José Augusto Machado Baldock “Itabaiana Grande – seus causos e mais”, lançado em uma bonita festa no dia 14 de agosto (2013), na praça Chiara Lubich.

Todos esses livros estarão na II Bienal do Livro em Itabaiana (17, 18 e 19 de outubro, 2013, próximo).

Outros autores itabaianenses têm livros no prelo e vão levar também à Bienal. Essa Bienal (preciso informar) venderá livros de todo escritor (entenda como um veemente convite) de qualquer nação que possa comparecer à Itabaiana (não perca por nada!).

Sobre o livro “Itabaiana Grande – Seus casos e mais”, reproduzo uns rabiscos que garatujei e que o autor fez publicar na contracapa do livro, o que muito me honrou:

O bom contador de histórias está de volta, resgatando nosso passado. Tive o privilégio de passar os olhos pelos originais do novo livro de José Augusto Machado – Baldock... sem os acabamentos finais, vindos direto da digitação, com algumas palavras truncadas, outras repetidas ou omitidas. Mesmo assim, o livro é um prato cheio de saborosas iguarias. Por que eu iria perder tempo com mosquitos zoando quando o mel flui logo ali na palavra seguinte? O jeito de ser “itabaianês”, que muito nos distingue, mais uma vez é caracterizado pela pena esperta de Baldock.

Armilindo Carpinteiro (um dos personagens) resolve com galhardia seu problema financeiro, convencendo as duas “esposas” a habitarem na mesma casa. Passa a fazer uma única feira, pagar um só aluguel, e a “agradar” melhor à ambas...não precisam esperar sua visita, pois ele está sempre pertinho, dentro de casa...  
Quem assistiu o filme “A Freira Devassa” no cineminha de Arrojado?
O Testamento de João Marcelo ressuscita meio cemitério das Almas e todo o Rumo; muitos de minha família; Cada morto-vivo é biografado como manda a moderna historiografia...

É um livro rústico, mas rico.

Para ser lido em manga de camisa, numa rede na varanda, sem outro compromisso marcado.
Contente-se com a emoção de brota, sorria sem medo! As histórias cativam tanto, que, se escritas em russo, eu daria um jeito de entendê-las. 

(Antônio Saracura, Aracaju 26 de maio de 2013, recuperada em novembro de 2020).

Obs: O texto em itálico está na contra capa do livro impresso. Uma honra para mim.

Meu livro “Os Curadores de Cobra de Gente”, editado em 2017, presta uma homenagem à literatura baldokeana, recontando algumas de suas melhores histórias em cordel.

Leia os dois!


Obs: em 27/03/22 deletei outra postagem deste livro  colocada por equívoco meu (com 32 visualizações  

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