MOITA
BONITA CINQUENTA ANOS, Jorgevânio Lima Menezes, 288 páginas, 2013, edição doméstica.
O professor
Manoel Aelson Gois, confrade da Academia Itabaianense de Letras e autor do
livro: Associação Olímpica de Itabaiana do Gênese ao Penta, ligou-me. Estava
com um livro e gostaria de me presentear. Queria meu endereço. Eu sou um
quebrador de protocolos, fui buscar o livro no Dom Luciano onde Aelson ensina. Trouxe
o livro para casa.
Moita Bonita
conta a história do jovem município, desde os primórdios aos dias atuais. Passa
pelos povoados Capunga (onde o Museu de Vicente está brilhando no Brasil
inteiro), Campo Grande, Figueira, Cova da Onça (onde fui muitas vezes, em
menino, pegar esterco, num carro de bois, para a agricultura do sítio
Saracura), Bernardo, Oiteiros, Candeias (de onde vêm meus avós paternos),
Cantinho, Saquinho, Lagoa do Capunga, Lagoa Seca, Moita de Cima e Arisco...
Discorre
sobre as figuras ilustres, sobre pessoas simples que também agregaram valor ao
município.
Trata da vida cultural, da vida religiosa, de tudo que uma nação
tem como lastro.
É um
compêndio útil aos filhos da terra, aos estudantes (a quem especificamente se
destina, inclusive pelo seu viés didático), aos pesquisadores de nossa
história.
Publicar
um livro hoje não exige recursos imensos.
De minha
casa, artesanalmente, pode sair uma obra de qualidade como esse livro do
geógrafo e professor de carreira, Jorgevânio Lima. Ninguém mais conseguirá
deter a cultura, popularizou-se.
(Publicada na Perfil, ano 16 número 03)
Antônio Saracura, janeiro 2014,
revisão em dezembro 2017)
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