quarta-feira, 18 de novembro de 2020

EXPERIÊNCIA COM DEUS, Ismael Moura

 

EXPERIÊNCIA COM DEUS, Ismael Moura, 128 páginas,Edição do autor

 



O autor do bom livro “Protestantes em Itabaiana” agora aparece com um opúsculo dentro do seu mister maior, que é buscar servir ao Senhor, como ele mesmo confessa na orelha do livro.

São narrações singelas sobre experiências de pessoas (algumas até famosas) tendo Deus como mão que ajuda. A interferência (para os que têm fé, que é o meu caso) do sobrenatural, boa parte das vezes indiretamente, colocando as pessoas certas no local onde jamais estariam se não fosse precisado. Não há como duvidar de que apenas Deus poderia proporcionar isso. Nunca o acaso, que até pode parecer.

Ismael narra, entre muitos outros, o caso que aconteceu com Maria do Carmo Costa, escritora de Itabaiana, autora do livro “Alma Branca”, que resenhei aqui nesse blog. “Alma Branca” conta momentos muito difíceis na vida do casal Maria e Pedro Mãe Gorda, quando precisou arregimentar todas as forças do mundo para consertar a filha vítima de um trágico atropelamento. Aqui em Sergipe não havia como.

Embarcou de avião para São Paulo, aventurar um grande hospital onde havia tratamento para o caso. Não possuía nenhum contato certo, apenas indicações vagas.

O Pedro e a filha ocuparam dois assentos em uma poltrona e Maria ficou na poltrona de trás com o assento do corredor vazio. O avião estava lotado. Maria torcia para que o dono assento vazio perdesse o avião, ficaria mais à vontade para acomodar parte da bagagem de mão.

Os procedimentos finais estavam sendo tomados pelos tripulantes. Um homem grande entrou rápido pela porta que já se fechava e veio direto, sentou-se ao lado de Maria do Carmo. Era o último assento vazio do avião, era o dono.

Quando o avião se equilibrou no ar, o homem grande, cumprimentou a vizinha, pediu desculpas pela chegada estabanada e puxou conversa. Era o médico Gestor do Instituição que ela (Maria do Carmo) buscaria dentro de duas horas na imensa e desconhecida São Paulo. Caiu do Céu no seu colo. O voo deu tempo de Maria contar sua história, sua missão meio impossível.

E o vizinho viu que o encontro não fora um mero acaso.

Um mês depois, a filha de Maria do Carmo retornava a Aracaju em condições de viver uma vida normal.

Graças a mão de Deus.

(Por Antônio FJ Saracura, Aracaju, 7 de dezembro de 2014, recuperada em 2020)

 

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