sexta-feira, 27 de novembro de 2020

MARINA, Carlos Ruiz Zafon

 

MARINA, Carlos Ruiz Zafon, Suma de Letras, 2011

Páginas; 189

 


 

Carlinhos Siqueira e Marilene são dois conterrâneos que conheci agora, depois de meus livros ficarem populares. Foram-me apresentados pelos Tabaréus, pelos Meninos, por Minha Querida Aracaju Aflita. Já tenho muitos amigos feitos assim, graças aos livros que publiquei.

E o casal simpático citado acima, já de idade igual a minha, é de Itabaiana. E tem uma história de amor à cidade, de dedicação à sua vida social e econômica. E é um casal unido, sempre o encontro nos shoppings e em outros eventos, juntos, de mãos dadas, alegres. Pertencem ao mesmo naipe de João Gomes e a professora Olga, de meu primo Josemir e Rosilene.

Vê-se que todos tiveram uma vida solidária, pois são idosos e permanecem unidos. Eu também com minha cada vez mais esposa e companheira, Cida. Sempre que ela pode, estou sempre, onde vou, com ela colada.

A pois!

Não é que já ia saindo da meada a que me propusera.

Encontrei Carlinhos e Marilene no shopping Jardins e começamos a falar sobre livros.

Ambos são leitores vorazes. Carlinhos sempre tem mais de quatro livros em andamento, consumindo simultaneamente. E me disse que começara a ler um livro espetacular, chamado “Marina”. Estava a ponto de congelar os outros livros abertos, tanto era o visgo de Marina. E comentou passagens lidas, que me pegaram.

Saí do aconchego e fui à Escariz, comprei o livro.

E fui para casa ler, já que era tão bom assim.

Achei uma história comum, semi fantasmagórica, seguindo o roteiro de Harry Potter ou outro ícone juvenil de menor estampa. As frases armadas parecem clichês emprestados de alguma floricultura de beira de cemitério. 

Já minha esposa, que ouvira, ao meu lado, a pregação de Carlinhos Siqueira, leu comigo (simultaneamente) e acabou dois dias depois porque teve outro compromisso.

Adorou.

E mandou que eu comprasse a obra seguinte do autor que vira na gôndola da livraria (A Sombra do Vento, acho; que não comprei porque já havia se esgotado).

(Antônio FJ Saracura, Aracaju 23 de março de 2012, recuperada em novembro de 2020).

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário